Os ancestrais do Terrier Brasileiro não são originários do Brasil. No século 19 e começo do século 20, muitos jovens brasileiros estudavam em universidades européias, especialmente, na França e Inglaterra. Estes jovens freqüentemente retornavam casados e suas esposas traziam com elas um cão pequeno do tipo Terrier. Os jovens brasileiros e suas famílias voltavam para as fazendas de onde tinham saído. O cãozinho se adaptou à vida da fazenda e acasalou-se com cães e cadelas locais. Assim, um novo tipo se formou e o fenótipo foi fixado em poucas gerações. Com o desenvolvimento das grandes cidades, os fazendeiros, com suas famílias e empregados foram atraídos pelos grandes centros urbanos. Desta forma o pequeno cão sofreu outra mudança de ambiente.
Contando com apenas 7 e 4 anos de idade Sergio e Ricardo ganharam, de seu pai José Luiz, aquele que seria a semente do criatório: o filhote de nome Duque, da raça então denominada Foxter, isso nos idos de 1968. Mais tarde, no ano de 2002, foram presenteados, pelo criador Marcio Faria, com outro filhote de nome Boris, de inteligência impar, que veio de falecer em razão de picada de cobra em 2010, tendo deixado vários filhos, porém todos sem registro e agora descartados. Em razão da morte acidental de Boris, estimado por toda a família Nunes, veio a decisão de investir na criação e no fomento do Terrier Brasileiro de forma séria e determinada, registrando o canil primeiro com o nome de Curimatã e agora, em definitivo, como RIOFOX.